A sociedade tem uma imensa dificuldade de aceitação com aquilo que não lhe é comum,embora a informação lhe bata a porta,a ignorância e o preconceito nos obriga a não abri-la,somos emocionalmente capazes de entender o autismo,mas socialmente isso se torna complicado.Estamos regredindo ,distinguimos as pessoas e as excluímos por suas diferenças,quando na verdade deveríamos ajudá-las.
A dificuldade de aceitação das pessoas para com os autistas,está entre outros pensamentos,na visão generalizada de que autistas são seres incapazes de aprender e viver como as outras pessoas,essa situação só vai mudar quando esse pensamento for extinto.
A educação especial no Brasil enfrenta um nível de dificuldade igual ou superior a educação regular, a proposta do governo é de integrar essas pessoas à sociedade tendo como ponto de partida à educação, mas a falta de preparo dos profissionais para lidar com autistas é grande. Crianças menores são as que mais sofrem com isso, estão no início da vida e ainda não conseguem compreender o por quê de serem tratadas de forma diferente das outras crianças,é justamente nessa faixa etária que a integração deveria começar,mesmo que a dificuldade de aprendizado fosse maior do que a das outras crianças,o convívio estimularia a força de vontade da criança autista,trancafiar uma criança autista não vai protegê-la e sim fazer com que as coisas piorem.
O autismo pode ser tratado e seus sintomas podem ser amenizados, para isso existem as terapias, o tratamento deve acompanhar a criança desde o diagnóstico do autismo para obter excelência nos resultados quando esta atingir a vida adulta,cada caso é um caso e tem um tratamento específico,o que falta na maioria das vezes,é um acompanhamento médico. Hoje em dia, a maioria dos tratamentos parte de ONG’S não governamentais, ou seja, cidadãos como eu e você que compreendem a situação do autista no Brasil e que investe involuntariamente no tratamento dessas pessoas,o que acaba acomodando o governo que raramente se pronuncia a respeito.
Mas o grande problema, tratando-se da inclusão dessas pessoas ainda é a falta de compreensão da sociedade, sociedade que se nega a se adaptar ao mundo de quem chega, para que estes se adaptem ao mundo delas, não existe uma troca de valores, a sociedade teme se render por medo,por repulsa, mas não há sentido em se ter medo de algo que não se conhece,um pré conceito hipócrita que acaba por excluir crianças e jovens que tem os mesmos direito que nós. Esse processo de aceitação,envolve mais fatores humanos do que políticos.
Sendo assim, o primeiro passo para a integração dos autistas na sociedade é o estímulo da compreensão, da aceitação, junto a esse conhecimento entra o papel político e educacional, como inclusão escolar, relacionamentos e até mesmo o mercado de trabalho, que finalmente começa a abrir suas portas para os autistas.
Devemos buscar saber mais sobre quem precisa de nós, precisamos nos dar as mãos e nos ajudar como um todo, sem distinguir raça, cor, classe social e todas essas coisas banais que nos classificam na sociedade. Afinal,os direitos civis e humanos por quais tanto lutamos,diz respeito à todos os seres humanos,e não só há uma parcela deles.
Pauta para o Bloínques.
NÃO COPIE
Muito bem elaborado o tema, a estrutura, foi coerente quanto aos parágrafos e ao assunto.
ResponderExcluirExplorou bem as ideias e as frases encaixaram como uma luva.
Só devo mostrar a questão da coesão, achei que podia explorá-la mais, tratar de mais sinônimos, evitando repetir as palavras, sabe?
De resto, está perfeito. Mesmo!
Qualquer dúvida, entre em contato comigo. E se não gostou do comentário, da mesma maneira.
Um ótimo final de semana.
A equipe Bloínquês, moderação opinativa, agradece a sua participação